domingo, 18 de outubro de 2009

Câncer



Há palavras que impossibilitam eufemismos.
Morte, guerra, destruição. Aids, Câncer, Solidão... Aids-Câncer... Aids-Câncer.
Palavras que trazem frio, pavor, falta de ar e angústia, palavras que gelam o espírito. Palavras impronunciáveis por aqueles que já as enfrentaram e sofreram seus efeitos. Quem nunca lutou contra algum desses gigantes inomináveis e nunca lidou com o terror da sua presença não conhece a sua força própria e valor. Bem aventurado quem nunca precisar dessa batalha!

O ABVD me trouxe isso a tona. A palavra câncer tomou uma amplitude muito maior e mais atordoante. É meu ponto fraco. É o Golias que degolo por precaução. É o que mais temo para meus amados. É o que me causa mais compaixão.

De uma ironia maligna, assim como um veneno fabricado pelo próprio corpo para destruí-lo, é causado pela evolução de um mundo que se destroi. O corpo danificado não consegue mais produzir saúde, e de si mesmo, decide pela eutanásia.
É o que me torna mais pessimista para as futuras gerações. Um legado angariado a gerações, um fruto cultivado por nós e nossos pais que a cada vez colhemos mais.

O que fazemos conosco? O que estamos fazendo com nós mesmos?
Um câncer.

Socorro Deus! Salve-nos de nós mesmos! Daquilo que fizemos pra nos destruir!







"¶ Vinde, e tornemos ao SENHOR, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida.

Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele.

Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra."
Oseias 6.1-3

Um comentário:

  1. Como Deus é bom!
    Não é, Diogo?

    Será que estamos nos preocupando tanto com tais doenças, e estamos nos esquecendo do presente mais lindo que ganhamos do nosso Papai?

    ... A vida eterna ao lado d'ELE...

    Após ler essa postagem, fiquei imaginando o quão precioso é o Senhor, e que a vida esta por um fio, basta somente um pequeno click para que ela acabe.

    “Também a terra não se venderá em perpetuidade, porque a terra é minha; pois vós sois estrangeiros e peregrinos comigo.” (Lev. 25: 23).

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